Consagrado, com práticas testadas e sustentáveis e em franca expansão, o mercado brasileiro de franquias vive um ciclo virtuoso.
Anote em sua agenda de negócios: o mercado brasileiro de franquias vai duplicar de tamanho até a Copa do Mundo em 2014, quando as empresas devem movimentar mais de R$ 150 bilhões, crava o presidente da Associação Brasileira de Franchising e da rede Bobs, Ricardo Bomeny.
Em 2010 o setor teve um crescimento fantástico de 20%. Em 2011 o setor deve crescer 15%. Atualmente, o número de marcas chega a 1.774, com 90 mil pontos de venda de empreendedores todo ano, entre eles jovens que enxergam na atividade uma alternativa para fazer carreira e fortuna. Por crescer acima de outras modalidades de negócios despertou atenção também de investidores internacionais e fundos de private equity.
Os bancos nacionais já se renderam com a abertura de departamentos específicos para cuidar das contas do setor. Temos até escolas de educação executiva, os chamados MBA (master of Business Administration) para a formação de executivos, o que não existe em outros países melhor preparo, maior profissionalização, o que gera empresas mais fortes, rentáveis, economia de escala e melhores canais de distribuição.
Um erro monumental seria dizer, portanto, que o franchising está na moda, "surfa na onda" ou qualquer outra afirmação que levemente pudesse sugerir como algo passageiro.
No fundo, virou uma atividade rentável, criadora de uma nova classe empresarial arrojada, geradora de empregos e responsável Ricardo Bomeny, presidente da ABf vel por levar progresso, lazer, cultura e oportunidades para milhares de cidades em todo o País.
Sim, o franchising chegou ao topo dos negócios, para ficar mais: engatou na globalização e inúmeras marcas conseguem abrir unidades em diversos países, mais de 50 atualmente. Já são quase 70 redes com status de celebridade internacional.
A participação ainda é modesta, representa apenas 4,7% das marcas nacionais mas tenderá a crescer, em decorrência do fortalecimento natural de muitas empresas brasileiras com o surgimento de milhões de novos consumidores O mercado brasileiro de franquias vai duplicar de tamanho até a Copa do Mundo Conquistas Além dos números, convém relacionar as conquistas nos últimos anos.
Houve um crescente relacionamento com o sistema bancário, tanto público como privado, que garante financiamentos a taxas menos onerosas. É fácil saber quando um setor ou atividade econômica alcançou o conceito equivalente ao grau de investimento (investment grade) usado na terminologia das agências de brating ou classificação de riscos e avaliação de créditos.
Basta verificar se existe o interesse dos bancos em atuar de forma intensa, com o lançamento de produtos e serviços customizados, e desenvolver negócios com as empresas do segmento. Por este critério, o setor de franchising já conseguiu seu selo de investment grade.
Os maiores bancos criaram uma área exclusivamente voltada para o franchising. Abriu-se um canal de comunicação com diversas áreas governamentais para tratar de assuntos de interesse nos campos tributários, legais e expansão externa.
E a fim de resolver o crônico problema de falta de espaço para dar conta da expansão vigorosa do setor novos acordos foram firmados com outros setores da iniciativa privada, como os shopping centers e supermercados na abertura de pontos comerciais para novas operações de franquia. E mais recentemente junto às Prefeituras de diversos Estados.
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