Opção para quem não tem muito dinheiro a investir, as microfranquias aumentam em ritmo acelerado.
A estimativa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é que em 2011 elas tenham crescido 15% sobre o faturamento de R$ 3,4 bilhões registrado no ano anterior. Com isso, em 2011, o faturamento das 260 redes existentes no país pode ter ultrapassado os R$ 3,9 bilhões.
Neste ano, a previsão é de um crescimento maior, de 20%. Para apoiar os empreendedores que investem nesse segmento, o sebrae vai firmar convênio com a ABF, segundo informa o diretor-técnico da instituição de apoio às micro e pequenas empresas, Carlos Alberto dos santos.
As microfranquias são empresas estruturadas, com forte potencial de expansão e de maior competitividade, tendo em vista as boas perspectivas da economia brasileira nos próximos anos, diz Carlos Alberto.
A parceria sebrae e ABF vai mapear o setor, identificar boas práticas e criar manuais de orientação e capacitação para os franqueados e para micro e pequenas empresas que desejam ser franqueadoras.
Queremos potencializar esse segmento, que exige baixo investimento inicial para quem quer abrir um negócio, mas que também pode ajudar as micro e pequenas empresas a crescerem por meio da possibilidade de franquearem seus negócios, afirma o gerente de Acesso a Mercados e serviços Financeiros do sebrae, Paulo Alvim.
Franqueador
O Sebrae desenvolve em todo o país o projeto Franqueador, composto por publicações e capacitações que estão disponíveis nas unidades da instituição nos estados, no Portal sebrae e por meio de consultorias que ajudam os empresários a formatarem suas franquias.
Outra alternativa para obter mais informações sobre esse projeto é entrar em contato com a Central de Relacionamento sebrae, pelo telefone 0800 570 0800.
As microfranquias representam 5% do faturamento total do setor de franquias e dos postos de trabalho gerados. Elas empregam mais de 36 mil pessoas em todo o Brasil.
As áreas de atuação mais comuns são as de educação e treinamento (25%), beleza, saúde e produtos naturais (16%), negócios, serviços e conveniência (11%), cosméticos e perfumaria (9%), alimentação e serviços automotivos (7%), escolas de idiomas (6%) e limpeza e conservação (5%).
A avaliação da ABF é de que a expansão do setor se deve ao aumento expressivo da classe C e do aquecimento da economia doméstica.
Existem muitas possibilidades de crescimento no segmento de microfranquias, já que muitas redes são recentes, afirma o diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo.