Hoje, o franchising recebe cada vez mais investidores conscientes desse negócio, e financeiramente mais bem preparados.
Em 23 edições da ABF Franchising Expo, vi uma evolução muito maior do que a de uma feira que começou em um corredor e hoje se transformou na maior do mundo.
Notei uma mudança de 180 graus, principalmente, na formação do setor.
Do outro lado, vejo franqueadores com ideias inovadoras e com coragem para transformar sonhos em realidade, com vontade real de dividir o negócio e multiplicar os resultados.
Vejo, ainda, uma ABF profissionalizada e disposta a investir em capacitação e na melhoria dos processos. Vejo um franchising com voz ativa junto às esferas governamentais e cercado de instituições financeiras ávidas por uma parceria.
Tudo isso é reflexo de um setor que cresce há nove anos consecutivos acima de dois dígitos e cuja expansão no faturamento do ano passado, de 11,9%, foi quase cinco vezes maior que o Produto Interno Bruto Nacional (PIB) e o FRANCHISING EXPO 2014 triplo do varejo em geral.
Um franchising de nada menos que R$ 115 bilhões.
Tudo isso só é possível com o engajamento de suas mais de 2,7 mil marcas e 114 mil unidades distribuídas em todo o Brasil. Aliás, um franchising com maior capilaridade e presente em municípios nunca antes imaginados.
Um pedaço da economia brasileira que tem dado nitidamente um salto de gestão, com um crescente número de franqueados multibandeiras (que comandam diferentes negócios) e franqueadores que atuam em holding.
Ainda que em potência crescente, essa máquina chamada franchising precisa de regulagem, como qualquer uma.
E parte desse balanceamento é feito justamente na ABF Franchising Expo, quando os franqueadores participam da maior vitrine de negócios do ano no setor e sentem o termômetro do que vem por aí.
O ano, para o franchising, começa verdadeiramente agora.
Prospects e futuros franqueados dão as dicas do que está bom e do que pode ficar ainda melhor.
E posso garantir, como Publisher de uma Editora que conta com mais de trinta periódicos, além de livros e projetos especiais, que ouvir a voz do leitor (do cliente, do parceiro, do fornecedor, do franqueado, do investidor...) é sempre a melhor estratégia.
Afinal, como diz o ditado popular, o conhecimento fala, a sabedoria escuta.
Bons negócios!